Ainda a ressacar do Alive, a equipa da Punch já anda para aqui a esfregar as mãos a pensar no Super Bock Super Rock. Estamos todos numa histeria de puto à espera que os primeiros acordes de Sean Riley comecem a tocar para que arranque oficialmente a 17ª edição daquele que voltou a ser um dos melhores festivais do nosso país.

E a verdade é que este primeiro dia não podia ser melhor e não podia ser melhor porque arranca logo com os Tame Impala. Já nos estamos a imaginar a abanar a cabeça ao som da muito setenteira “Half Full Glass of Wine” e a esperar por aquele espanhol que foi buscar o nome de uma praia portuguesa.

Pelo meio há música para sorrir com os The Kooks que vão ser seguidos por um dos meninos queridos da Punch, Beirut. De meninas vamos ter a Lykke Li e para acabar os inevitáveis saltos, moches, abraços e carinhos com Arctic Monkeys. Para acabar calma aí, que ali pelo meio há palco da electrónica com Nicolas Jaar – ai mi mujer, mi mujer – e que só nos vai deixar dormir a partir das 6h, porque quem fecha isto tudo é o James Murphy.

No dia seguinte há Noiserv a abrir e Arcade Fire a fechar, no palco principal. Pelo secundário quem nos vai dar música são nomes como B Fachada e os grandessíssimos Chromeo. Quem fecha o palco de electrónica é Sven Vath.

No último dia quem manda nisto tudo são os The Strokes claro, mas lá pelo caminho há uns muito impressionantes Paus e uns simpáticos Elbow. Quem fecha o secundário são os The Vaccines e na electrónica quem vai desligar a aparelhagem é um dos mestres da electrónica actual, esse tal de Villalobos.

A nós resta-nos afinar as gargantas, trazer o portátil, a lancheira, os chapéus, as raquetes de praia e pelo menos dois pares de ténis que pó há muito. Há, mas vai compensar. Até já?

Miguel Leite

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