No âmbito do primeiro EP dos Lydia’s Sleep, a Punch pegou na caneta e foi ter uma breve conversa com um dos senhores desta banda de post-rock.
Como surgiu o projecto Lydia’s Sleep?
José Quintino – Os Lydia’s Sleep surgiram quando dois rapazes se juntaram à formação original de Chaosledtoquiet, que eram compostos por Diogo Mateus, Zé Quintino e Diogo Sousa.
O que podem dizer sobre o vosso processo criativo? Como constroem as canções? Demoram quanto tempo?
José Quintino – O nosso processo criativo passa um bocado pela experiência individual de cada um nós. Existe cumplicidade e sintonia no processo, o que torna as coisas divertidas e ao mesmo tempo sérias e profissionais.
Por vezes trabalhamos ideias em casa e transportamos isso para a sala de ensaio, por outras as coisas simplesmente surgem quando nos juntamos para ensaiar.
O tempo é relativo. Podemos demorar 2/3 dias e achar que o produto final vai de encontro aquilo que nós procuramos na nossa música como podemos demorar semanas ou até meses a trabalhar algumas músicas em específico.
Como Lydia’s Sleep, qual é o concerto que elegem como o melhor de 2011?
José Quintino – Não houve um melhor concerto de 2011. Todos foram especiais e marcados por diferentes situações e ocasiões. No entanto adorámos os três dias seguidos de Verão em que tocámos com bandas como I Had Plans, CANGARRA, Equations e SAUR.
O que podem dizer aos leitores da Punch sobre o vosso EP e futuro próximo?
José Quintino – O EP é um ponto de partida e uma porta de boas vindas ao som que caracteriza os Lydia’s Sleep. Trabalhamos bastante para a sua produção e esperamos que seja bem recebido. Agora é tocar por aí fora até à exaustão e começar a trabalhar num LP.
FOTOGRAFIA DA BANDA: Vera Marmelo
ENTREVISTA: Rodrigo Soromenho Marques