Björk não é uma artista qualquer. Desde 1993, a icónica cantora islandesa tem vindo a puxar os limites estéticos, gráficos e sónicos que a definem num estatuto próprio.
No mais recente vídeo para “Hollow”, retirado do festim multimédia Biophilia (2011), álbum parcialmente gravado num iPad, Björk leva-nos numa viagem em primeira classe à sua própria genética. E não estou a falar em termos conceptuais.
O vídeo foi idealizado pelo animador biomédico Drew Berry que recriou os mundos microscópicos de moléculas coloridas de ADN e proteína. Segundo as palavras da própria, o vídeo de “Hollow” faz-nos pensar nos nossos antepassados e DNA.
Biophilia está disponível via Nonesuch Records.
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Pedro Lima
