Paulo Zé Pimenta, ou melhor, PZ é um daqueles músicos que começou como muitos desta nossa era: no quarto, com dois ou três brinquedos. A pronúncia não engana, estamos na presença de um Nortenho.
O som que faz está no limiar da letra mirabolante e totalmente metafórica, com temas como “Croquetes” ou este “O que me Vale És Tu”. Os arranjos são simples, concentram-se muito no beat, com uns ocasionais synths e o foco acaba por ser, necessariamente, a letra. A voz é quase marca registada: grave, profunda e à lá Pedro Abrunhosa.
O álbum Rude Sofisticado já aí anda, através da Meifumado.
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João Pacheco
