É impossível deixar de pensar em Tori Amos, Regina Spektor quando ouvimos a música de Agnes Obel. A vocalista combina uma sonoridade jazz e folk-pop que encaixa entre a inocência frágil de El Perro del Mar ou a doçura endiabrada de Lykke Li, bem expressa nas canções que dão corpo o álbum de estreia Philharmonics, editado no início deste ano. Aqui a fusão entre o piano e as vozes é envolvida, de uma forma quase inocente, ao som delicado de violinos e notas de melancolia agridoce. É nesta altura que nos deixamos hipnotizar por estas simples canções, pela voz serena e timbre cristalino que parece transportar-nos. Para onde? Fica à nossa escolha…
Desta dinamarquesa de 32 anos, inspirada desde cedo por música clássica e piano, só nos resta aguardar por mais. Entretanto fiquem com os temas “Just So” e “Riverside”.
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Philharmonics está disponível para escuta integral já a seguir:
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Rita Bentes
